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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Luz no fim do túnel? Major Ramos se propõe a presidir o Nacional de Patos


Em meio à crise que se instalou no setor administrativo do Nacional de Patos, onde ninguém se candidatou a governar o clube durante o próximo biênio, o Major Ramos, patoense, torcedor do clube se propõe a comandar os destinos do Naça para os próximos dois anos. O ex-policial participou do programa Debate Esportivo, na rádio Espinharas AM e FM, na noite desta segunda-feira (05).
De acordo com o policial reformado, sua vida sempre foi de desafios, e com dessa vez não será diferente. “Eu sempre enfrentei dificuldades na minha vida, foi assim durante meu tempo na corporação e em outros desafios. Estou disposto a pegar mais um desafio, quero contar com a ajudar de todos, mas sem presidente o clube não fica”, disse o Major.
Por telefone o atual presidente do Conselho Deliberativo, o empresário João Grilo, afirmou que não colocará nenhum empecilho caso o Major venha apresentar uma diretoria e que fique a frente do clube, segundo João Grilo, é preciso tratar com o máximo de cuidado o futuro do clube, pois atualmente o Nacional está com 95% de suas contas sanadas.
Já o ex-presidente do Canário, Zé Ivan dos Santos, que também participou do Debate, afirmou que são grandes as dificuldades de se colocar um clube como o Nacional em uma competição, pois fazer futebol requer muito recurso e sem dinheiro não dá pra disputar campeonato.
“O torcedor do Nacional, depois que nós ganhamos um campeonato paraibano, isso no ano de 2007, ele não aceita mais uma simples equipe e sim um time que chegue disputando vaga nas fases decisivas e conquistando títulos. Para isso é essencial ter uma boa estrutura, iniciar um trabalho de pré-temporada com antecedência e isso tudo se faz com dinheiro porque sem dinheiro não há como se trabalhar” enfatizou.
Ao final da sua participação no Debate Esportivo, o ex-presidente afirmou que também dá total apoio ao Major Ramos, caso ele assuma o cargo de presidente. Mas ele disse também que não voltaria a gerir o clube como antes, sem recursos. Para Ivan ele voltaria se tivesse patrocínio suficiente para o que ele chamou de “entrar para brigar pelas primeiras posições” no campeonato.

Fonte: Patosonline.com

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